Agora também no Cariri paraibano! Essa é a árvore de algarrobina.
Temos que aproveitar essas maravilhas da natureza!
Aproveitar sim, exterminar não.
Nativa das regiões desérticas do Perú e trazida ao Brasil na década de 40, a algaroba (Prosopis Juliflora), que está bem difundida e adaptada ao semi-árido, reúne uma série de características que a transforma numa grande esperança econômica para o sertanejo da região. Suas longas raízes chegam a 30 metros de comprimento, facilitando o acesso à água, o que deixa a planta verde durante todo ano. Costuma-se dizer que da algaroba se aproveita tudo: raízes e galhos na produção de carvão vegetal, caule é madeira de boa qualidade, a casca é usada para curtir couro e a vagem, na alimentação de animais, na fabricação de farinha e na preparação de uma bebida semelhante ao café. Neste blog você encontra receitas como o Cocktail de Algarrobina.
O engenheiro de alimentos Clóvis Gouveia Silva vê no vegetal a solução de desenvolvimento para o Nordeste. Pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ele estuda formas de aproveitar as vagens da algaroba na alimentação e fabricação de bebidas. O seu projeto de mestrado, "Dimensionamento do sistema de produção de aguardente bidestilada e envelhecida em barril de carvalho, a partir da vagem do algaroba", não se reduz à produção de aguardente, mas visa o aproveitamento integral das potencialidades oferecidas pela vagem da planta na produção de alimentos.
Por enquanto, o uso mais amplo da algaroba é na alimentação animal. “A desinformação leva as populações locais a subestimar o valor econômico da cultura que, se aproveitada racionalmente, sendo processada com tecnologias modernas, pode gerar grandes benefícios para a região”, diz Gouveia.
Ele desenvolveu a primeira aguardente de algaroba, bidestilada. A bebida se destaca pelas características aromáticas, da suavidade, do sabor e da coloração dourada. Na opinião de Gouveia, é o sabor que diferencia essa bebida das demais aguardentes. A planta é rica em sacarose (teor médio de 30%), em proteína, nitrogênio, aminoácidos e contêm considerável teor de sais minerais; condições ideais para os processos de biotransformação. A árvore produz de 5 a 15 toneladas de frutos por hectare, e o rendimento na fabricação de aguardente é alto graças aos altos níveis de açúcar na planta.
A viabilidade econômica do projeto está ém estudo, mas os indicativos são de que a algaroba é mesmo muito útil para o sertanejo. O aproveitamento das vantagens oferecidas pela planta pode ser uma fonte de renda e emprego no sertão nordestino. O estudo da algaroba servirá ainda como forma de complementar o cardápio local. Com a goma produzida com as sementes se faz farofa, farinha, pães, biscoitos, bolos, pudins. A partir do momento que as técnicas de aproveitamento da algaroba chegarem à população, pensa Gouveia, a carência por alimentos no semi-árido nordestino pode diminuir muito.
Porém, a algaroba tem status de “praga” do sertão. A planta é tão bem adaptada a região que se espalha rapidamente, invadindo áreas de plantas nativas. A semente germina principalmente em áreas salinizadas e degradadas (com pouca densidade de espécies nativas). Animais que se alimentam de sementes não trituradas da algaroba contribuem ainda mais para a disseminação.
A preocupação do pesquisador da Embrapa Semi-Árido, Paulo César Lima, é o impacto ecológico que a algaroba pode desencadear. O benefício econômico é claro, o que ele defende é um plano de manejo da algaroba. O crescimento desordenado da planta deve ser controlado, até para que ela não perca a esperança de solução e se torne problema.
Em julho de 2004, Lima apresentará ao Ministério do Meio Ambiente o projeto “Manejo de Áreas Invadidas por Algarobeiras”. Uma das soluções apontadas por ele para o controle da planta é o emprego maior da algaroba na produção de lenha e carvão.
Autor: Rodrigo Augusto
Que es el Algarrobo?
El algarrobo es un árbol perenne, que llega a alcanzar hasta 10 m de altura, con un fruto en forma de haba, dispuesta en vaina, de 2 a 3 dm, y con semillas que, por su dureza, forma y peso casi constante (195–199 mg) se utilizaron antiguamente como medida de peso de metales nobles y piedras preciosas (semitismo karat que dará ‘quilate’).
La algarroba, fruto del algarrobo o garrofero, conocido en el Perú como árbol de la vida (refiriéndose allí a la especie Prosopis pallida), es rica en sacarosa, glucosa, fructosa y fibra. Contiene también vitaminas A, B1, B2, D, hierro, calcio, fósforo, magnesio, potasio, tanino y otras sustancias mucilaginosas. Sus componentes la hacen idónea tanto para forraje o alimentación animal como para la fabricación de productos destinados a la pastelería.
Fonte: Brasil Oeste
Fonte: Brasil Oeste
Um comentário:
QUE BLOG MARAVILHOSO..ADOLEIIIII.BGD POR VC EXISTIR,,RAIZINHORAIZEIRO.
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