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Super cheiroso e ainda traz os benefícios da Aromaterapia!
EM BREVE CITRONELA (repelente)!
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Universiades brasileiras realizam pesquisas sobre os benefícios dos aromas na promoção da saúde e na recuperação das enfermidades. É um estudo oriundo da Fitoquímica, que investiga os efeitos bioquímicos dos aromas no organismo.
Abaixo segue o texto de Carmo Gallo Netto, da Unicamp.
Há muito tempo se sabe que o aroma interfere no
sistema endócrino, modificando, por exemplo, o humor e levando a estados...
de euforia, depressão, tristeza, alegria. Essas constatações deram
origem à aromaterapia, que resvala em crenças e é encarada muitas vezes
de forma holística, mas que já começa a receber tratamento científico
com a investigação dos efeitos bioquímicos das substâncias responsáveis
pelos aromas. Assim, são chamados de bioaromas aqueles obtidos de forma
biotecnológica, principalmente através de processos fermentativos com a
utilização de microorganismos.
Buscando bioaromas a partir de resíduos dos processos industriais da
produção de alimentos, a professora Gláucia Pastore e seu orientado
Mario Roberto Maróstica Junior descobriram que alguns dos produtos
obtidos têm propriedades muito importantes além do aroma. “Constatamos
que várias dessas substâncias impedem manifestações carcinogênicas ou
metástase de células cancerígenas, aprisionam radicais livres, inibindo o
desencadeamento de processos biológicos nocivos e a oxidação lipídica”,
afirma a professora, que orientou o trabalho no Laboratório de
Bioaromas da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp.
Segundo Gláucia, depois de testes in vitro, a preocupação foi verificar
se os produtos obtidos tinham respostas em animais, principalmente
quanto à quimioproteção, um dos atributos mais importantes dos alimentos
funcionais. “Isoladamente esses efeitos já se encontravam descritos na
literatura, mas juntamos a eles o conceito de aromas funcionais. Assim,
além de aromas, as substâncias obtidas têm para a saúde o apelo
funcional. Esta acabou sendo a principal conclusão do trabalho, em vista
das possibilidades que se descortinam no âmbito da prevenção de
doenças”, observa.
Mário Maróstica Jr. informa que os resultados permitem considerar os
compostos obtidos como aromas funcionais, que além de conferirem o aroma
desejável ao alimento, podem manifestar atividades adicionais para
prevenção de doenças degenerativas como diabetes, mal de Alzheimer,
cânceres e afecções cardiovasculares, processos que têm na gênese a ação
de radicais livres. As pesquisas, desenvolvidas em parceria com o
Departamento de Farmacologia e Cipol da Faculdade de Ciências Médicas
(FCM), deram origem a tese de doutorado que aborda a biotransformação de
terpenos em compostos aromáticos e funcionais. A avaliação dos aspectos
relativos à bioatividade teve auxílio do professor Stephen Hyslop e do
doutorando Thomaz Rocha e Silva.
Gláucia Pastore esclarece que a indústria de alimentos tem problemas
com a utilização de aromas artificiais, por causa do apelo cada vez
maior por sua substituição pelo natural. Isso acaba dificultando a
comercialização de alimentos, por melhores que sejam os recursos
tecnológicos. “Por isso passamos a investigar os microorganismos que
pudessem atuar sobre matérias-primas de baixo custo – para não
inviabilizar economicamente o processo – que são produzidas em escala e
em geral sub-aproveitadas, resultantes principalmente da
industrialização de alimentos. Isso nos levou a uma linha de pesquisa em
que um composto com atributos de aroma é obtido através da
biotransformação. É a segunda tese resultante dessa linha de trabalho”,
explica.
A procura –
Os pesquisadores procuraram então matérias-primas que constituem
subprodutos industriais, geralmente utilizadas como combustível, adubo
ou ração. Os estudos iniciais concentraram-se no subproduto da indústria
de citros, importante por seu volume para exportada. Ao produzir o suco
de laranja, a indústria libera resíduos que contêm compostos não
aproveitados, dentre eles o d-limoneno, um terpeno vendido a baixo custo
para a indústria de tintas e resinas. Mereceu maior dedicação de
Maróstica Jr. Esses estudos de microorganismos – fungos principalmente,
mas também de bactérias ou leveduras – que transformassem o d-limoneno
em compostos com aromas agradáveis.
“No entanto, havia também a necessidade de utilizar substratos de baixo
custo, e nos lembramos da manipueira, resíduo da prensagem da mandioca e
altamente pernicioso ao ambiente por constituir substrato para fungos;
jogada nos rios, leva os peixes à morte. O processo utiliza dois
subprodutos, um dos quais altamente nocivo”, diz Gláucia. A professora
ressalta que, apesar de sua importância, esse tipo de pesquisa ainda
engatinha em um país de tanta riqueza agrícola. “O alcance é enorme
porque há a possibilidade de transformar qualquer resíduo, como cascas
de maçã, manga e quaisquer frutos produzidos em escala. Já temos
projetos para pesquisar outros resíduos”, adianta.
Mário Maróstica lembra que estudou várias substâncias além do
d-limoneno obtido da casca de laranja, mas destaca no trabalho esta
inédita biotransformação a partir dos resíduos desse citro, do
alfa-farneseno em quatro compostos, vendo como produto principal o
6-OH-farneseno, por seu aroma inebriante, não descrito e nem
identificado anteriormente na literatura. A descoberta deu origem a
artigo a ser publicado em revista cientifica de prestígio. A pesquisa
foi viabilizada graças a bolsa do CNPq e a um convênio bilateral mantido
com a Alemanha durante quatro anos, onde Maróstica estagiou durante
quatro meses.
Um comentário:
Este é um projeto da Junior Achivement em parceria com a UFRN, onde os alunos simulam na prática o funcionamento de uma empresa.
A miniempresa de 2012 é a EcoAroma dos alunos do Curso de Química e o produto criado foi este Aromatizador de Ambientes.
Obs.: Será comercializado até JUNHO/2012.
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