Muitas vezes me pego dizendo: "De que adianta eu mudar, se o outro não não muda? Mais eu sofro!"
Mas acho que mudar acaba sendo a melhor opção. Só que tem um detalhe, ninguém toma consciência junto, cada um tem seu ritmo, seu processo, seu próprio tempo. Cada um tem que caminhar com as próprias pernas, caso contrário não aprende.
O primeiro passo é ter consciência, se existe um problema. Como consequência, virá um incômodo, uma vontade de trasformar esse problema.
Às vezes não sabemos como, ou por onde começar... por isso entendi que é preciso começar por nós mesmos. Em mudar começando de dentro.
É como uma relação entre você e o homeopata:
Tenho um problema e vou ao médico buscar uma solução.
Médico este que escolhi previamente e acolhi pra cuidar de minha integridade física e emocional.
Ele me indica um remédio que pode demoooooraaaar pra fazer efeito ou nem faz.
Desanimo e desisto do remédio? Não.
Aí é que entra minha persistência. Continuo tomando conforme ele receitou.
Mas essa primeira tentativa não deu certo... e volto na consulta contando o ocorrido e ele muda a potência do meu homeopático.
Dessa vez preciso de paciência e esperança para ver alguma melhora.
E por fim, entendo que o médico também é humano como eu, que tem defeitos e qualidades e que é passível de erro. O que fazer?
Continuo doente? Procuro outro médico que atenda minhas necessidades?
Bom, como acho que, nesse caso, existe uma relação (às vezes passageira mas sempre profunda) e somos dois em busca de melhorar uma situação, eu insisto.
Nesse estágio preciso de confiança. Acho até que de coragem pra seguir tratamento.
Quando já se esgotarem as possibilidades e recursos de ambos, eu me verei obrigada a seguir outro caminho.
Talvez dê a "sorte" de encontrar um outro profissional que me ajude nessa parceria, talvez siga sozinha por muito tempo...
Mas de fato, uma coisa é verdade: nada será como antes.
Enquanto buscava tratamento tinha mais vitalidade e saúde que hoje, talvez não disponha mais. E por consequência, tive que deixar alguns sonhos de lado, alguns planos para outro dia, quem sabe...!
Mas terei paz na consciência de que fiz o que podia, no meu ritmo, no meu tempo..... e daí, retirar uma lição. O que aprendi com tudo isso?
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