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Quem sou Eu??? Ahhh....!!! Curiosa por natureza, gente fina (rs), com o riso meio frouxo, alguém feliz , mas sempre em busca de mais e mais! Tudo na minha vida tem seus extremos. Desde o tempero na comida até o sentimento. Tudo na minha vida precisa de mudanças, desde o móvel da sala até o rumo da própria vida. Eu gosto dessa "rotina imprevisível". Sabe...? Uns dizem que me conhecem, outros nem tanto, muitos só de vista, alguns lembram da minha risada, mas uns poucos têm acesso ao meu íntimo. Estou criando esse blog pra deixar gravado um pouco de mim! Deixar minha impressões e expressões. Fazer minha terapia. Desamarrar o nó da garganta, chorar minhas pitangas, minhas dúvidas e respostas, deixar um pedacinho da Flávia nesse mundo virtual. Não é um diário, nem a sala do psicanalista, este blog é parte de mim, do meu jeito, como eu quero. Como sou e gostaria de ser. Obrigada pela visitinha e se gostou ou não do que viu, deixe seu comentário!

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Seu filho é hiperativo...?


 Ou possui altas habilidades...? Talvez a diferença entre eles seja sutil. Somente uma equipe multidisciplinar qualificada pode, ao longo de alguns meses de observação, dar o diagnóstico correto e orientar a melhor forma de educar. A foto abaixo coloquei propositalmente porque superdotação é diferente de genialidade. Além disso, podemos perceber alguns indícios na criança, mas nada disso garante o diagnóstico de uma equipe profissional.

Veja esta matéria que saiu no site iG Último Segundo.

“Ninguém no mundo me entende”. A afirmação de Elivelton Pêgo de Macêdo, de 14 anos, poderia ser facilmente interpretada como uma crise normal da idade. Mas o estudante...  da 8ª série do ensino fundamental não é um adolescente qualquer. As palavras de Elivelton refletem a realidade de quem faz parte de uma minoria ainda estereotipada e invisível para os brasileiros.
Foto: Fellipe Bryan Sampaio
Elivelton Macêdo não se sente compreendido por ninguém. Depois de entrar no atendimento para superdotados do DF, se sente mais livre e contente
Elivelton é um dos 5.600 estudantes do País identificados como superdotados. Está longe de qualquer estereótipo de gênio: não usa óculos, não estuda o tempo todo, não pensa em ser cientista e muito menos vive isolado. Elivelton é falante, adora escrever, desenhar, atuar. Mas fazer parte de uma parcela tão pequena da população significa, muitas vezes, sentir-se só mesmo com muita gente ao redor.
A habilidade de raciocínio e a capacidade de aprendizagem acima da média se tornaram fontes de incompreensão. Elivelton era confundido com uma pessoa desinteressada. Como gosta de coisas distintas e aprende rápido, logo se entedia. Problema para professores e para a família, já que ele precisa de desafios constantes para se manter focado. Há dois anos, porém, ele garante que a vida melhorou.
Elivelton mora no Varjão, comunidade de baixa renda do Distrito Federal. No início de 2008, uma professora de português percebeu que o menino quieto possuía uma criatividade fora do comum. Encaminhou o adolescente ao serviço que atende crianças com altas habilidades no Distrito Federal, que existe há 34 anos. Livre para estudar o que o interessa e animado com a convivência com jovens como ele, se sente mais feliz.
Nas salas de recursos do Distrito Federal (como são chamados os ambientes que atendem os superdotados), os estudantes se encontram com professores treinados em identificar os talentos, as habilidades e as necessidades de cada um. Quem é encaminhado para uma das salas passa por avaliação. Eles ficam em observação na sala durante alguns dias e também são analisados por psicólogos, a fim de diagnosticar a superdotação.
“Logo em um dos primeiros encontros, entreguei um desafio de matemática para o Elivelton que professores da área levaram uma hora e meia para resolver. Enquanto voltava à mesa para pegar um papel na gaveta, ele disse que havia terminado. Não acreditei. Foram segundos. E estava certo”, conta Leila Branco, professora responsável pela sala de recursos que ele frequenta.
Os encontros com os jovens que são identificados com altas habilidades – que podem tanto ser intelectuais quanto artísticas, por exemplo – acontecem uma ou mais vezes por semana, sempre no horário contrário ao das aulas regulares. Os professores se tornam tutores dos estudantes, os auxiliam a desenvolver projetos e estudar o que mais gostam.
Talentos perdidos
Os superdotados representam apenas 0,01% de todos os alunos matriculados na educação básica, segundo o Censo Escolar 2009. O número, dizem os especialistas, é subestimado. A falta de informação e sensibilidade para identificar as habilidades demonstradas pelas crianças e adolescentes faz com que muitos talentos continuem escondidos por aí. Pior, podem ser prejudicados pela falta de atendimento adequado.
Andrea Azevedo, psicóloga do Atendimento Educacional Especializado, afirma que o diagnóstico não é complicado. Mas é preciso ter sensibilidade para identificá-los corretamente. “Três características precisam andar juntas para que alguém seja identificado como superdotado: habilidade acima da média, alta criatividade e grande envolvimento com as tarefas”, diz.
Foto: Fellipe Bryan Sampaio
Dângelo dava trabalho para professores e família até suas habilidades serem identificadas: "eu usava minha inteligência para tocar o terror"
Em geral, as crianças com altas habilidades são precoces. Andam cedo, aprendem a ler espontaneamente, têm boa memória, são líderes e criativas. Mas também podem fugir desse padrão. É comum, segundo especialistas, que alunos mais agitados e menos concentrados nas aulas convencionais sejam diagnosticados de forma errônea. Muitos são tratados como hiperativos, quando, na verdade, não são.
Dângelo Saraiva de Souza, 15 anos, não dava sossego para os pais ou professores. No programa desde abril de 2008, o estudante chegou a ser reprovado na 3ª série do ensino fundamental. “Eu usava minha inteligência para tocar o terror”, brinca o jovem. Depois do convite para participar dos projetos na sala de recursos, tudo mudou.
“Achava tudo chato. Hoje, amo ler e escrever. Faço um jornalzinho na minha escola, vou além dos conhecimentos que recebo em sala de aula”, afirma Dângelo. A liberdade para estudar o que dá vontade é muito valorizada pelos estudantes. “É muito legal poder escolher o que queremos estudar”, garante Maiara Xavier, 13 anos.
Dificuldades práticas
Leila Branco, responsável pela sala de recursos do Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte, lamenta as dificuldades que enfrentam para realizar o trabalho com os alunos. Além do espaço físico insuficiente, faltam materiais (como computadores e internet) e transporte. “Não tenho condições de levar esses meninos para museus, laboratórios nas universidades ou exposições, por exemplo”, diz.
A professora acredita que o ideal seria ter uma sala de recursos em cada colégio. Hoje, há 47 salas em todo o DF e 1.207 estudantes participam do programa. “Despertaria a curiosidade de outras crianças. Acreditamos que a quantidade de alunos que poderiam ser atendidos é muito maior do que a que atendemos hoje”, defende Leila.
Délcio Batalha, gerente de Educação Especial da Secretaria de Educação do DF, acredita que o número poderia ser multiplicado por dez. “É preciso quebrar estereótipos ainda. Um superdotado não é um gênio. Isso facilitaria a identificação também”, defende.

A sala de recursos do CEF 1 do Lago Norte precisa de ajuda. Computadores e apoio logístico para transportar os estudantes são as maiores carências. Quem quiser e puder ajudar deve escrever para brancoleila@yahoo.com.br.

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