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Quem sou Eu??? Ahhh....!!! Curiosa por natureza, gente fina (rs), com o riso meio frouxo, alguém feliz , mas sempre em busca de mais e mais! Tudo na minha vida tem seus extremos. Desde o tempero na comida até o sentimento. Tudo na minha vida precisa de mudanças, desde o móvel da sala até o rumo da própria vida. Eu gosto dessa "rotina imprevisível". Sabe...? Uns dizem que me conhecem, outros nem tanto, muitos só de vista, alguns lembram da minha risada, mas uns poucos têm acesso ao meu íntimo. Estou criando esse blog pra deixar gravado um pouco de mim! Deixar minha impressões e expressões. Fazer minha terapia. Desamarrar o nó da garganta, chorar minhas pitangas, minhas dúvidas e respostas, deixar um pedacinho da Flávia nesse mundo virtual. Não é um diário, nem a sala do psicanalista, este blog é parte de mim, do meu jeito, como eu quero. Como sou e gostaria de ser. Obrigada pela visitinha e se gostou ou não do que viu, deixe seu comentário!

TÁ EM DÚVIDA??? CONSULTE AQUI QUE É BOM PRA BURRO!

Acidez Vaginal e Infertilidade



Outro dia meu marido em alto e bom tom no meio da rua me pergunta: 
SERÁ QUE VOCÊ É ÁCIDA???!
Aaafff.......... me senti um limão!!! 
Fiquei verde e olhei pro lado para certificar-me de que ninguém tivesse ouvido tal indiscrição...!
Bom, como sempre, lá fui eu no Google! 
Se não tem no Google, não existe! 
Aí achei no site Reprodução Humana, na seção tira-dúvidas o seguinte:

Quando procuramos na literatura por esta resposta, normalmente nos deparamos com associações entre secreções vaginais, geralmente provocados por agentes como Clamídia, Gonococo e Micoplasma, precursores de infecções tubárias que levariam a alterações da função tubária (tuba uterina) e até a obstrução das mesmas. Mas não é deste tipo de infecção que estamos falando, e sim de vaginites por Tricomonas ou Cândida e da vaginose Bacteriana (Gardnerella vaginalis).
Devemos lembrar que o ambiente vaginal, decorrente da umidade da mucosa vaginal e presença de glicogênio livre, é atrativo ao crescimento bacteriano. A vagina contém normalmente bactérias intestinais, da pele assim como outras que em algumas ocasiões, devido a alterações do meio ambiente vaginal, podem facilitar a sua multiplicação. Estes microorganismos são mantidos em equilíbrio no ecossistema vaginal controlados pela predominância dos bacilos de Doderlein e de outras bactérias produtoras de ácido lático.
Este equilíbrio depende da virulência da bactéria, da imunidade da hospedeira (mulher) e da adequada produção de ácido lático que permita manter a acidez vaginal num pH (concentração de íons hidrogênio) entre 3,5 e 4,0. Tudo isto para explicar que a presença de bactérias e fungos na vagina é normal e que dependendo do equilíbrio do seu ecossistema um ou outro microorganismo pode-se multiplicar.
Quando procuramos na literatura especializada de infertilidade notamos.......
a ausência total de capítulos dedicados a relação entre vulvo-vaginites como causas de infertilidade. O mesmo acontece nas pesquisas na Internet. A possível tentativa de explicar o porquê elas seriam causa de infertilidade cursam pela alteração possível do pH vaginal.
Sabe-se que o pH vaginal é ácido e que os espermatozóides não conseguem sobreviver neste pH. Mas esta explicação é simples demais. Sabemos que os espermatozóides são depositados durante a ejaculação no meio vaginal, protegidos pelo líquido seminal e não isolados. O líquido seminal, inicialmente “coagulado” é lentamente diluído pela acidez vaginal e seus componentes alcalinos funcionam como um tampão. Ao líquido seminal se associa a ação alcalinizante (básica, oposto de ácido) das secreções vaginais que surgem durante a excitação sexual, bloqueando a acidez vaginal em segundos e mantendo o pH adequado à sobrevida espermática por entre 6 e 16 horas.
Tempo mais que suficiente para que os espermatozóides possam penetrar pelo cérvix através do muco cervical, escapando da ação deletéria dos íons hidrogênio. É difícil entender como uma vulvo-vaginite poderia alterar de tal forma a acidez vaginal a ponto de conseguir contrabalançar todo este mecanismo fisiológico de controle da acidez vaginal.

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